
Ambiente de cortar à faca ontem em Vila Meã no decorrer da Assembleia Geral da Confederação de Actores Porno de Acção Retardada (C.A.P.A.R.). A indústria porno não vê sinais de retoma e a crise orçamental chegou mesmo às filmagens, obrigando a cortes financeiros de monta. A recém-eleita Mesa da Direcção da CAPAR composta por José Reys, Hugo José e José «Mini-Knockwurst» Barroco (na foto) confessou a sua impotência para lidar com os problemas financeiros que assolam a indústria pornográfica. Hugo José referiu que na fase de produção do seu recente «No Cu...e na Lateral» tiveram recorrer à imaginação para filmar as cenas de sexo anal. Segundo o vice-presidente da CAPAR, «a restrição orçamental obrigou-nos a recorrer à margarina Planta para substituir a vaselina, o que causou queimaduras em segundo grau no recto da actriz e um enjoativo cheiro a courato velho frito nos sets da filmagem». O Presidente José Reys, em fase de promoção de «O Chupeta», confessou que «numa exigente cena com três actrizes negras foi obrigado a substituir o tradicional orgasmo na cara das actrizes, correndo imediatamente para o bidé, visto o orçamento do filme não contemplar dinheiro para toalhas de rosto». O secretário da CAPAR José Barroco, recém-chegado de Espanha, onde protagonizou a produção «Marsapo Adentro» que versava as temáticas da eutanásia após uma orgia gay, referiu que «mesmo no país irmão, as limitações financeiras são gritantes, tendo chegado a filmar cenas sem qualquer mobiliário», considerando também «que foi extremamente desconfortável ter sido sodomizado no chão com os joelhos em hipotermia devido às lajes frias». Afigura-se um segundo semestre de 2005 extremamente difícil, obrigando os actores a fazer alguns cortes.
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