terça-feira, janeiro 25, 2005

Robinho e Maxi Lopez no Benfica...

Ou talvez não.

Começa a ser curiosa esta estranha forma de contratar jogadores. Primeiro anuncia-se aos sete ventos o nome de um galáctico, depois confirma-se as negociações e o preço (sempre a custo zero ou pago por um árabe qualquer) e depois informa-se, relutantemente, que o negócio fracassou porque um outro clube, que não está nas ruas da amargura, intrometeu-se. Para acalmar as massas apresenta-se pelo meio um jogador que ninguém conhece e que nem precisa de saber falar (quando falam a coisa fica mais complicada, vejam o caso do André Luis quando lhe pediram para se definir como jogador... o acessor de imprensa ficou roxo).

E tem sido assim lá para os lados da 2ª circular. Tenho que admitir que até é engraçado, pois as “estrelas” anunciadas começam a entrar pela nossa sala, com entrevistas, biografias, os melhores golos, os familiares, tudo o que sirva para fazer o retrato da grande estrela. Depois temos estas pérolas: “Sou do benfica desde pequenino” ou “O meu sonho é jogar no benfica” mas rapidamente descobrimos que estas afirmações são mesmo para português ver pois basta ler os jornais espanhóis ou ingleses e ver que os mesmos jogadores afinal quando eram pequeninos tinham vários clubes, normalmente todos aqueles que os querem contratar (esta fidelidade incestuosa é comovente e hilariante).

Parece que já estou a ver as primeiras páginas dos jornais da próxima época: “Ronaldinho, Ronaldo e Romário no Benfica!” (afinal era só uma escala em Lisboa para irem passar férias ao Brasil) ou: “Figo perto do clube da Luz” (passou junto ao estádio para ir ao Colombo).

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