
A diabetes é uma das maleitas mais comuns entre os pacientes portugueses. Afecta qualquer estrato social, não discriminando classes, idades ou profissões. Recentemente, chegou à arbitragem nacional, não havendo insulina que valesse à despudorada cegueira que revelaram no passado fim-de-semana. A Medicina internacional ficou boquiaberta com as diversas derivações diabéticas reveladas nos mais diversos recintos desportivos. Assim, em Braga, João Ferreira demonstrou ao Mundo científico a sua diabetes causada por excesso de café com leite que, entre outros lances, o impediu de ver uma entrada assassina de Andrés Madrid sobre Manuel Fernandes e um golo precedido de um fora de jogo descarado (foi engraçado ver alguns paineleiros nortenhos a desculpar o lance, afirmando ter-se tratado de uma questão de míseros centímetros…), tendo também descortinado uma bola na mão que mais ninguém viu. No Estádio do Dragão, Carlos Xistra, um dos vários arguidos do processo Apito Dourado que está em fase de pré-arquivamento, não conseguiu disfarçar os efeitos secundários da sua diabetes provocada por excesso de rebuçadinhos que lhe causou um estado de permanente alucinação, ao validar um golo do futuro Senhor Figueira por uma bola que não ultrapassou a linha de golo. Abençoada insulina albicastrense!!
Por último, Bruno Paixão exemplificou a diabetes provocada por excesso de fruta, talvez a menos perniciosa de todas devido ao elevado índice de sais minerais contidos nos seus fluidos, quando engolidos. Falo do sumo da mesma fruta, claro está…Pois em Penafiel, o Senhor Paixão não viu grandes penalidades nem entradas a matar. O costume.
Este é o estado da nossa arbitragem: definhada, medíocre, incompetente, execrável. Contudo, os seus dirigentes acham normal não termos representantes nos árbitros escalonados para o Campeonato do Mundo de 2006 nem no grupo de élite da UEFA, mas exultam quando vêem o Lucílio Baptista a ser nomeado para um Uzbequistão-Djibouti do Campeonato Europeu Sub-19 de Futebol Feminino. Serei só eu a defender que deveria haver mais árbitros a fazer companhia ao Jacinto Paixão no corpo de recrutas da Primeira Companhia? Não seria hilariante assistirmos à Ruth Marlene a tentar dormir na sua camarata e a queixar-se do cheiro nauseabundo dos gases inocentemente lançados por Carlos Xistra devido à dificuldade das suas enzimas conseguirem digerir eficazmente o elevado teor de açúcar dos rebuçadinhos?

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