No tengo culpa! |
Roberto, o mal-fadado guarda-redes espanhol contratado pelo
Benfica por 8,5 milhões de euros e “vendido” por 8,6 milhões há dois anos
atrás, afinal continuou sempre ligado ao clube, como revela o próprio numa entrevista à rádio Cadena Ser. Na realidade, o negócio de há dois anos sempre
ficou atravessado na mente de muita gente, tendo resultado numa suposta mais
valia (conveniente) de 100 mil euros.
Tal como foi comunicado à CMVM na altura, o negócio passou
pela venda dos direitos desportivos de Roberto ao Saragoça (clube cujo
presidente era também seu empresário) por 86 mil euros (seriam estas as tais
mais valias), ficando os restantes 8,514 M. de euros na posse dum suposto fundo
de investimento (BE Plan). O Benfica alega agora, após pedido de
esclarecimentos da CMVM, que readquiriu os direitos desportivos de Roberto e
vendeu-os novamente ao Atlético de Madrid por 6 Milhões de euros (lá se foram
as mais valias), num negócio que inclui ainda o passe de Pizzi, entretanto já
emprestado ao Espanhol de Barcelona (juntamente com Sidnei), e o próprio
empréstimo de Roberto, desta vez ao Olympiakos da Grécia… porque o tal fundo
(que ninguém conhece), não pagou um cêntimo do que estava acordado, “obrigando”
o clube a assumir novamente a posse do passe do jogador espanhol. Confusos?
Numa história cheia de peças que não encaixam, o Benfica lá
vai empurrando com a barriga os sucessivos problemas criados por uma política de
contratações caótica, que leva a que existam neste momento mais de uma centena (!) de jogadores com contrato profissional nos seus quadros, com ninguém a conseguir explicar o porquê das suas contratações… se calhar a única coisa que
explica isto é mesmo esta notícia!
Como nos tem sido sucessivamente demonstrado pela nossa classe política, em Portugal continua a compensar enganar, vilpendiar, esconder, difamar...
Sem comentários:
Enviar um comentário