segunda-feira, abril 18, 2011

Nem todos os detergentes lavam mais branco...

Apesar das tentativas anedóticas do membro portista deste blogue em branquear a inepta arbitragem de Soares Dias no clássico de ontem (foi pena não se ter referido à vergonhosa actuação de «Elgamo» na Luz), recorremos à insuspeita opinião de um mito vivo do jornalismo desportivo: Ribeiro Cristóvão. Este não faz parte dos avençados.

(Retirado do site da Rádio Renascença):

Nem sequer teria sido necessária a ajuda de última hora de um árbitro de muito discutível categoria para o Futebol Clube do Porto vencer, sem reticências, o clássico de ontem frente a um depauperado Sporting que vê, cada vez mais, fugir-lhe a possibilidade de terminar o campeonato no terceiro lugar. Tal realidade não obriga, porém, a passar ao lado de factos que ficaram à vista, e que podem ter sido determinantes no desfecho do jogo. Alguns até com aspectos a roçar o ridículo, a começar, desde logo pelo lance de que resultou a lesão de Helton em choque com um companheiro de equipa, e de que viria o hilariante lapso de noite. Mas, a nota principal vai, claro, para uma grande penalidade cometida pelo defesa central portista Rolando, à frente do árbitro que, nesse momento, estaria seguramente a pensar noutras coisas para ele bem mais importantes. Tudo isto ajuda a perceber, como exemplo, o facto de o juiz do desafio do Dragão ser “persona non grata” em vários estádios, com especial destaque para o do Vitória de Guimarães.Da noite de domingo fica ainda essa sugestão de José Couceiro apontando no sentido de se copiar aquilo que já se faz noutros campeonatos bem mais interessantes do que o nosso, como é o caso da Espanha, e que o futebol português nada perderia em adoptar. Trata-se, pura e simplesmente, de inverter a localização dos bancos das equipas técnicas e dos jogadores suplentes, para deste modo serem evitadas formas de pressão sobre os árbitros assistentes que, entre nós, se constituem não raras vezes como verdadeiros escândalos, mas aos quais ninguém dá importância.

Quem fala assim não é gago...Nem gagá!

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