A exibição do Porto (e principalmente o resultado) contra o Sprtak de Moscovo, a contar para a primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa, deixou-me uma dúvida: seria um jogo para cumprir calendário ou será apenas o próximo que não conta? 5 - 1 é um resultado pesado para a equipa russa, com bons jogadores, mas que se viu subjugada a um Porto mecânico, frio e calculista. André Villas-Boas conduz com mestria a equipa e jogo após jogo, são cada vez menos os que não acreditam nas suas capacidades como técnico. Ontem, mais uma vez, mexeu na equipa e acertou: as entradas de Belluschi, Christian e James Rodriguez catapultaram a equipa, que parecia um pouco atordoada pelo então golo sofrido, empurrando o adversário para o seu reduto e forçando mais dois golos que quase que selam esta eliminatória.
Na Rússia cabe ao Porto "apenas" manter o prestígio, jogando o que sabe, gerindo o esforço. Só uma grande equipa como esta se poderia dar a este luxo, contra um adversário que estava a fazer uma grande campanha na competição e que parecia apostar forte numa presença na final de Dublin.
Olhos voltados, a partir de agora, para um tal de "submarino amarelo", último obstáculo antes da tão desejada final.
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