Dialéctica miserabilista

Estou a ouvir e ver o mago dos comentadores: Rui Santos.

Está a violentar barbaramente a "dialéctica miserabilista" do Sporting, avocando o despedimento do Paulo Bento. Porque os jogadores cristalizaram, porque são indisciplinados, porque o losango está falido, porque crispa sistematicamente com os jogadores, porque ainda não ganharam nada, porque o discurso é eminentemente "perdedor", porque há relações de afectos e pessoal, de amizade e sem lucidez, porque a SAD pensa que faz tudo bem... O caminho faz-se caminhando e o Bettencourt é que deve determinar o futuro rompendo, já, com o passado. Augura apenas a derrota com a Fiorentina, até com comentários étnicos ao Rochemback.

A pergunta da semana é: como é que este pregoeiro consegue estar duas horas a dizer barbaridades, coadjuvado por um asno de barba mal aparada, numa televisão de referência no cabo?

Dado que a hecatombe leonina já começou, perdendo dois pontos na primeira jornada, e dado já começou a decalage com o primeiro classificado, com o qual medirá forças para a semana, assolam-me duas dúvidas: o que é que os outros dois "colossos" nacionais fizeram hoje? Não terá sido tão massacrante os últimos 20 minutos de ontem similares aos de hoje no stadium of the light?

Continua a ser conveniente mitigar estas opiniões, evidenciando-se que o campeão de Agosto e o do ano transacto não fizeram melhor do que o meu Sporting. Mau de mais para todos, embora entendendo a ilusão dos milhões de euros recentemente investidos nos plantéis campeões.

E que liga tão merdosa! E como ousam questionar a expulsão do Hulk e a não-expulsão do Cardoso?

Sem a vitória esperada, termino com o título do penúltimo post:: EE se o Sporting fosse campeão!