Ruca deixa o F. C. Porto

O guarda-redes Ruca chegou a acordo com o Marítimo para um contrato válido por três temporadas. O jovem internacional português terminou o contrato de formação com o F.C. Porto e os dragões não apresentaram proposta para a sua continuidade. «É um bom (re)início para mim», considera Ruca. «Depois de anos a fio a jogar com a minha irmã e os contínuos problemas capilares, julguei que conviver com o Meireles poderia potenciar o meu crescer. Enfim, o gajo é o único que não fala castelhano, se bem que o Alves arranha o português! Não dá. E agora com o Beto. Prefiro as birras do Jardim e a ignorância do Carvalhal!»
«Estive seis anos no F.C. Porto, fui sempre utilizado e, naturalmente, as minhas expectativas eram elevadas. Mas pronto, resta-me olhar em frente e pensar no futuro. Só espero que me deixem levar o Riscas no avião. O ser comunista inquieta-me mais do que a gripe A, pois o jardim é fo...», desabafa, em conversa com o Maisfutebol.
Ruca reconhece que não existe grande espaço no F.C. Porto para a entrada de elementos da formação: «Quando eu cheguei, estava lá o Vítor Baía. Depois venho o Hélton, também o Nuno. Agora chega o Beto. Naturalmente, dessa forma, é difícil o aproveitamento dos guarda-redes da formação.»
Com 19 anos, o guarda-redes prepara-se para iniciar uma nova a aventura no Marítimo. «Ainda sou novo, mas vou trabalhar o máximo para ser feliz no Marítimo. Depois das aventuras no canal Panda e dos cromos do Olival, os cariocas do Funchal contribuirão para que todos me reconheçam como o careca leucémico e o impotente do Dragão. Normalmente, as equipas costumam apostas em guarda-redes mais experientes, mas nunca se sabe», conclui trautenado a sua música: «Eu sou um rapazinho, embora pequenino, tenho muito tino, sou o Ruca.»