Este fim-de-semana traz-nos mais um jogo memorável: o jogo do título.
Ano após ano o campeonato chega ao momento decisivo, em que uma equipa pode festejar, antecipadamente, o título de campeão nacional.
Curiosamente, ano após ano, este jogo do título não envolve os grandes em confronto directo, como é normal antecipar no início da época, reservando naturalmente para estes confrontos o momento decisivo da época.
Ano após ano, no entanto, o jogo do título tem apenas um "grande" envolvido: o Futebol Clube do Porto. Ano após ano, o jogo do título passa sempre pelo Dragão, como tinha passado, no passado, pelas Antas. Os últimos quatro anos têm sido assim e tudo indica que continuará a ser...
É caso para dizer que "grande" só há um. Os outros nem para projecto.
A história vai diluindo o peso das velhas figuras e do tempo antigo e agora, na actualidade, na modernidade, apenas um clube enverga o título de grande. Fá-lo todos os dias, em todos os treinos, em todos os jogos e em todas as competições, e no final é sempre o primeiro.
Mudam-se os treinadores, os jogadores, os árbitros, os sistemas, os dirigentes, mas o campeão é sempre o mesmo.
Este fim-de-semana faz-se novamente história e desenha-se, outra vez no horizonte, os contornos de um tetra campeonato.
Quando muitos nem sequer conseguem articular a palavra no singular ("campeonato") o Porto vai para a sua quarta conquista consecutiva, a pensar na final da Taça e no penta-campeonato. Revelador, só por si, da força deste clube.
terça-feira, maio 05, 2009
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