
DE: AGÊNCIA LUSA
ENVIADO ESPECIAL A RIADE: GATO ESTEVÃOS
17/02/2005- Mosquitos por cordas aqui em Riade momentos após a chegada de João Pinto à capital saudita. Eram cerca de onze horas da manhã quando se despoletou o incidente que deverá fazer perigar as relações diplomáticas entre Portugal e a Arábia Saudita. João Pinto descia do avião e preparava-se para falar aos microfones dos jornalistas sauditas montados nos seus camelos quando um grupo de guardas interceptou o futebolista recém-contratado pelo Al-Hilal. Segundo conseguimos apurar, o extravagante cabelo louro oxigenado de João Pinto fez com que os guardas o tivessem confundido com uma mulher. Apesar dos protestos do futebolista, este foi conduzido a um tribunal onde foi sumariamente julgado por crime de ofensa grave contra o Corão, num país em que as mulheres não podem andar publicamente com a face descoberta. Condenado pelo magistrado a 10 chibatadas, a sentença foi aplicada imediatamente. Contudo, o castigo depressa foi agravado, pois à medida que o carrasco ia aplicando as chibatadas, o jogador atirava-se para o chão, contorcendo-se com dores e gemendo, ainda antes do chicote lhe tocar. Chocado com tal simulação, o magistrado quadriplicou-lhe a sentença, tendo o jogador sido amarrado a um poste.
Após as chicotadas, o jogador foi posto em liberdade, mas foi obrigado a vestir a burqa em momento que foi capturado pelo nosso fotógrafo. Revoltado com a sua situação, dirigiu-se à embaixada de Portugal na Arábia Saudita mas foi informado de que o embaixador se encontrava de férias na sua vivenda em Cascais. Em seguida, entrou em contacto telefónico com Artur Jorge que há 2 temporadas atrás, orientou o Al-Hilal, mas este confidenciou-lhe que o que lhe tinha acontecido era uma situação perfeitamente normal e que ele próprio, na sua estadia na Arábia Saudita, fora obrigado a seguir as regras do Ramadão. Segundo Artur Jorge, nessa altura do Ramadão, o que o safava eram os frangos assados que escondia debaixo do seu bigode e que comia lentamente às escondidas dos Muçulmanos, enfiando os ossos no esfíncter anal do seu adjunto Raul Águas para evitar ser castigado por blasfémia.
O assunto João Pinto foi abordado durante a campanha eleitoral para as Legislativas portuguesas. Questionado sobre o sucedido, Santana Lopes remeteu o assunto para José Sócrates por considerar que «estamos ainda a sofrer a herança pesada deixada pelo governo socialista». Sócrates disse em conferência de imprensa que «ainda não havia trocado impressões com António Vitorino e Miguel Falabella, por isso não poderia pronunciar-se sobre o assunto». Paulo Portas ironizou dizendo «que os salários de João Pinto nos últimos 5 anos dariam para apetrechar de alto a baixo as OGMA». Francisco Louça, numa acção de campanha no Chiado disse «não se pronunciar sobre assuntos desenrolados em países onde as mulheres que fazem abortos são esquartejadas». Jerónimo de Sousa não pôde exprimir a sua opinião devido à sua rouquidão excessiva. Quando os jornalistas lhe ofereceram uma pastilha de mentol, o líder da CDU afirmou preferir uma tisana de bagaço com mel numa solução de uma gota de mel por cada 5 litros de aguardente.
1 comentário:
É impressão minha ou foste apanhado de relance na foto? O que será que estavas a fazer com o João Pinto nas Arábias?
E assim começam os boatos...
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