quarta-feira, fevereiro 15, 2012

O zangão sem ferrão que julgava ser abelha raínha


Todo o universo benfiquista estremeceu no minuto em que Bruno Alves, cego de raiva e movendo-se ao combustível do ódio visceral por tudo o que soa a Benfica, ceifou Rodrigo de forma covarde e anti-desportiva. Nada de novo. Julgava-se é que os vinte meses de permanência na Rússia combinados com os 3 meses de banco como suplente não utilizado do Zenit e aliados a 22 milhões de euros resultantes de lavagem de dinheiro e comissões duvidosas, tivessem levado Bruno Alves a serenar os ânimos. Em vão.
O mesmo exemplo de profissionalismo que adoptou ao deixar-se expulsar propositadamente para não defrontar no jogo seguinte o seu clube de coração, foi o mesmo exemplo que norteou o seu gesto de hoje ao abater premeditadamente um menino que tem mais técnica no dedo mindinho do seu pé direito, do que esta besta minotáurica acéfala em todo o seu corpo. E o árbitro, alinhando pela mesma cartilha «olegárica» que vigora na nossa Liga compactou com essa tentativa de homicídio de uma carreira profissional promissora, admoestando esse filho de uma meretriz sifilítica com um mísero cartão amarelo.
Em 1953, a nossa selecção perdeu em Viena com a selecção austríaca por 9-1. 3 jogadores do Benfica foram titulares nesse jogo. Quando regressaram, a Direcção do Benfica suspendeu-os e multou-os pesadamente por terem envergonhado os pergaminhos do clube com a sua exibição amorfa e titubeante. E os senhores em causa nem piaram, porque do outro lado estava um senhor chamado Ferreira Bogalho, um dos melhores líderes da História encarnada.
Em 2012, Paulo Bento deveria pronunciar-se, mesmo com a falta de centrais selecionáveis que se manifesta, se será digno ver o filho do Washington a emporcalhar as quinas com a sua falta de fair-play e agressividade gratuita. Ou isso, ou rezar para que apareça um Acosta que faça a esse imbecil antropóide o mesmo que o argentino fez um dia em Alvalade ao actual novo treinador adjunto do FCP que gostava de disfarçar a frustração do seu falo mirrado com a libertação de testosterona sólida sobre a forma de cotoveladas e tesouradas em catadupa...

PS- À hora em que acabo de escrever, fala-se num reputado fórum benfiquista que a paragem de Rodrigo não será inferior a seis semanas. Será o suficiente para a Ndrangheta recuperar os 5 pontos em falta?

1 comentário:

Unknown disse...

"O pai do avançado, Adalberto Machado, disse à um jornal que a situação "pareceu grave, mas na verdade não foi. Ele levou uma pancada na anca esquerda. Como o chão estava muito gelado, ele sentiu uma forte dor e ficou paralisado. Mas já falei com ele e está melhor. Até foi a caminhar para o autocarro". Estes agentes não sabem estar calados?